Acabei de ver um daqueles mini-filmes que a TVI anda agora a exibir e que por coincidência calhou mesmo bem para o assunto que quero debater com vocês, e que por acaso debati com a uma amiga ontem: a Traição.
Perguntava-lhe eu: "Eras capaz de perdoar uma traição?"
E a partir daí foi um desenrolar de opiniões e de diferentes tipos de traição.
Na opinião dela, quando uma pessoa trai é porque não ama a pessoa com quem tem um relacionamento. Contestei, pois muitas vezes a traição pode ser apenas física, sem envolver sentimentos, e quando, por muito que uma pessoa tente negar, a tentação pode tornar-se irresistível, e não passar de isso mesmo, de uma traição física (carnal) e única. Ela esclarece-me que, quando uma pessoa ama outra, não pensa em mais nada e em mais ninguém a não ser aquela pessoa. E quando se deixa levar, por mais forte que seja a sua vontade de não cair no erro, é porque apenas gosta ou está apaixonada pela pessoa com quem tem o relacionamento, não amando.
Não necessariamente. Nós podemos cometer um erro e não deixando de amar a outra pessoa. Mas deixem-me antes ser clara num aspecto. O facto de dizer que há traições perdoáveis não significa que sou a favor das traições e que devemos andar aí a trair a torto-e-a-direito! Não, de todo! Sou completamente a favor da fidelidade entre os casais, e acho que acima de tudo eles devem se respeitar mutuamente e ao seu relacionamento. O meu ponto de vista é que, se por ventura do destino, simplesmente acontecer uma traição não planejada e única, muitas vezes não significa que uma relação deva ser terminada. Obviamente, que cada caso é único e incomparável, não podendo por isso generalizar. Mas a verdade é que muitos casais, após uma traição superada, viram o seu relacionamento a renascer e a tornar-se muito mais vivo do que antes.
E vocês? O que acham deste assunto tão complexo?